Home | Produção de Biogás
Atualmente com a tecnologia disponível é possível transformar matéria orgânica num produto com alto valor energético.
No Brasil, está vigente a Política Nacional de Resíduo Sólidos, conhecida também como PNRS, cujo principal objetivo é a gestão de tais resíduos através de aplicações tecnológicas, englobando fatores ambientais, econômicos e sociais. Como dito no próprio nome, nessa política há um enfoque especial na prevenção e redução na geração dos recursos sólidos. Assim, sem sombras de dúvidas, a produção do biogás por meio do lixo orgânico ou esgoto encaixa-se perfeitamente nesse quesito constitucional.
Por essa razão, no Brasil tem-se percebido uma movimentação maior de alguns agentes no mercado, principalmente companhias de saneamento e alguns lixões, instaurando uma rota produtiva do gás natural por um método renovável. Entretanto, ao analisar o todo da matriz energética brasileira, a participação do biogás nela ainda é inexpressiva. Em 2016, segundo o dados do Ministério de Minas e Energia, a contribuição da biomassa era de 8,8%, visto que esse valor abrange a produção de biogás vindo também da cana-de-açúcar, por exemplo.
Mesmo a aplicação da tecnologia do biogás ainda não ser tão difundida, uma ideia é certa: a valorização do lixo e do esgoto pode ser o futuro da energia, visto que a sociedade está em direção para a redução do lixo. Porém, seu modo de produção no geral, até o momento, ainda baseia-se no fundamento do fim da cadeia ser composta por materiais sem fins utilitários que vêm a ser descartados, isto é, lixo. Dessa forma, o jeito de lidar com esses resíduos permanecerá como pauta, especialmente no nosso país, tanto em questão como melhoria da coleta, espaciais, otimização dos processos envolvidos, qualidade de vida da população e a valorização desse possível produto.
A busca por novas fontes de energia para mover o planeta junto do recorrente incômodo em relação ao destino final das grandes quantidades de lixos, fomentou a ideia da produção de gás natural a partir do lixo orgânico e esgoto, isto é, o biogás. Dessa forma, a partir da biodigestão dos resíduos orgânicos é possível obter gás natural. Portanto esse produto final apresenta um maior valor agregado, além de que irá contribuir demasiadamente para a humanidade.
Nesse conteúdo iremos mostrar que pode ser possível transformar o lixo em energia, por meio do funcionamento de um biodigestor. Imagine se um dia alcança-se um rendimento máximo, ou seja, todo o lixo se tornaria energia. Muitos problemas deixariam de existir.
Os biodigestores possuem um funcionamento simples. Constituem-se, em geral, por um tanque em que deposita-se a matéria orgânica, conhecida como biomassa, que pode ser formada por restos de alimentos, dejetos de animais ou até esgoto, e por uma câmara em que armazena-se o biogás produzido.
A primeira etapa para a fabricação de biogás por um biodigestor é a adição da biomassa que será decomposta por um processo chamado biodigestão anaeróbica feito por bactérias e outros microorganismos que necessitam de algumas condições operacionais, como pH e temperatura, para se proliferar. Esta biodigestão ocorre em 4 fases: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese. Apenas na última etapa há a formação de metano, principal constituinte do biogás juntamente com o dióxido de carbono (CO2) e o gás sulfídrico.
Após a biodigestão, os resíduos sólidos remanescentes da biomassa utilizada são retirados do biodigestor e utilizados como biofertilizantes em plantações , ou seja, nenhum resíduo é totalmente descartado neste processo. Posteriormente, o biogás é levado para ser purificado através da retirada do gás sulfídrico e da umidade que podem ocasionar corrosão se utilizados em tubulações. Por fim, o biogás estará pronto para uso a fim de gerar energia para aquecimento ou até para gerar eletricidade.
Os biodigestores possuem um funcionamento simples. Constituem-se, em geral, por um tanque em que deposita-se a matéria orgânica, conhecida como biomassa, que pode ser formada por restos de alimentos, dejetos de animais ou até esgoto, e por uma câmara em que armazena-se o biogás produzido.
A primeira etapa para a fabricação de biogás por um biodigestor é a adição da biomassa que será decomposta por um processo chamado biodigestão anaeróbica feito por bactérias e outros microorganismos que necessitam de algumas condições operacionais, como pH e temperatura, para se proliferar. Esta biodigestão ocorre em 4 fases: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese. Apenas na última etapa há a formação de metano, principal constituinte do biogás juntamente com o dióxido de carbono (CO2) e o gás sulfídrico.
Após a biodigestão, os resíduos sólidos remanescentes da biomassa utilizada são retirados do biodigestor e utilizados como biofertilizantes em plantações , ou seja, nenhum resíduo é totalmente descartado neste processo. Posteriormente, o biogás é levado para ser purificado através da retirada do gás sulfídrico e da umidade que podem ocasionar corrosão se utilizados em tubulações. Por fim, o biogás estará pronto para uso a fim de gerar energia para aquecimento ou até para gerar eletricidade.
O uso dos biodigestores é comum nas áreas rurais em que não há saneamento básico, porém eles podem ser utilizados em qualquer indústria ou residência. É necessário apenas que possua um grande excedente de matéria orgânica como fazendas de criação de animais ou indústrias como a de celulose ou sucroalcooleira.
O uso destes equipamentos pode trazer grandes benefícios. Entre eles a geração de um produto com grande eficiência energética, que pode tanto ser vendido como utilizado para subsistência, através de materiais que seriam descartados. Além disso, há também o apelo ambiental, visto que, se ocorresse o descarte normal dos resíduos orgânicos, provavelmente eles teriam como destino os variados lixões presentes nas cidades. Assim, sem uma reutilização, os resíduos orgânicos liberariam gás carbônico na atmosfera contribuindo com o aumento do efeito estufa.
Nesse conteúdo, falou-se sobre a obtenção do gás natural a partir do lixo orgânico e do esgoto. De forma a encontrar um fim que agregue mais valor para a sociedade, do que simplesmente descarte ou tratamento. Assim, caso você tenha ficado interessado e gostaria de começar a produzir essa energia? Ou gostaria de analisar o custo-benefício desse investimento para a sua realidade? A Propeq, consultoria júnior em Engenharia Química da Unicamp, está aqui para te ajudar, com um projeto conceitual completo contendo toda a base para você tirar essa ideia do papel e encaixar na sua realidade! Clique abaixo e entre em contato com um de nossos analistas!
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